quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Reflexão

Eu me classifico como intensa. Considero essa a fonte primária de todos os meus defeitos, pelo menos a dos mais preocupantes. Queria me oferecer pra ele. Não me refiro a essa maneira chula e vulgarzinha com as quais as mulheres baixas se comportam, me refiro a me doar, me entregar como um presente de natal da vovó que mima tanto o netinho. Queria mergulhar nele de cabeça sem me preocupar se a pedra do coração dele iria me fazer sangrar. Um pouco de drama não faz mal a ninguém, pelo menos não as mulheres. Não acredito muito nas leis dos relacionamentos, acho que cada tipo, seja esse entre pais e filhos, amigos, namorados, deve ter os limites e os acordos estabelecidos como um acordo de paz: onde tudo que compõe a relação seja aceita por ambas as partes de forma a manter o equilíbrio e a felicidade. Pensei no que ele poderia querer e no que eu quero. Pensei que anulei por muito tempo em mim a vontade de assumir querer ele, era muito mais fácil eu acreditar que não sentia mais nada, que nunca teria dado certo, que tudo que tivemos foi um mero erro de sistema. Não, eu sei que ele não é o amor da minha vida, que eu realmente não gosto dele, que eu posso me controlar facilmente e não deixar isso voltar e, principalmente, que ele não gosta também e jamais vai voltar a gostar de mim. Mas a idéia de saber que ele ainda sente desejo por mim é quase irresistível, me faz querer tirar a roupa! Por que não deveria tirar a roupa pra uma pessoa que eu amei? Por que não deveria ficar perto de uma pessoa que me confortava? Por mais que não "sejamos" mais nada, sei que a lealdade ainda predomina, que nosso carinho e respeito é mútuo e isso é muito maior do que muita coisa pra mim, e ainda me faz querer tirar a roupa! Por que não posso criar o nosso tipo de relação? Por que não impor leis como "nunca se apaixone" para sermos felizes? Eu continuaria com minha vida. Ele com a dele. Seríamos felizes com nossas regras. Nunca se apaixone.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O Infinito é o limite

Diversos dias sem escrever, pensamentos nadando, boiando mortos em minha mente. Idas e vindas, planos, sonhos, futuros promissores, quem eu sou que eu ainda não sei? Meu presente se consome de dúvidas, eu preciso saber quem eu sou e quem vou ser! Vejo tantas pessoas em mim mesma, a liberdade de escolha é tanta que me faz querer ser todo mundo e ao mesmo tempo não sei quem eu quero mais ser. Pode ser isso possível? Como sei o que quero não sabendo a direção? Meus planos de mudança pra esse ano estão começando a ficar perto da data de inicio de efetivação! Mãos a obra! Mesmo falando isso tudo e sendo tão ambiciosa, ainda não sei se vou ter fibra pra aguentar todos os obstáculos e isso me aflinge. É tão irônico não saber se você é realmente suficiente pra ser quem você quer ser :)
Meus últimos dias foram diferentes, imprevisíveis, bons, inesperados e inesquecíveis por algum ponto de vista. A vida às vezes monta uma situação que eu podia jurar ser armadilha! Merda. Minha cabeça tá um turbilhão. Não consigo mais escrever.

Agonia.