Pior que não saber quem sou, é não querer saber o que quero; sentir o quão sou capaz e ainda assim renegar a influência que isso pode ter sobre mim por não querer ser afetável.
Enquanto pequena, brincamos de Barbie, criando um mundo particular todo cor de rosa onde o Ken nos corteja, deseja e faz tudo por nós. A mulher desde sua educação mais primitiva e pura é direcionada a esperar por amor.
Há um tempo não tão distante assim, a vida de um ser feminino só seria "válida" se houvesse casamento. As mulheres acreditavam que a função principal de suas vidas era tornar a vida do seu marido prática e volupta, afinal, isso sim era missão cumprida!
Atualmente pode-se até encontrar umas Amélias por ai, sem preconceitos, que se deliciem por serem úteis aos seus homens-ainda-das-cavernas. Entretanto, acredito que muitas ficam indignadas com a possibilidade de amar, ao ponto de a idéia de se entregar tanto ser julgada como insanidade mental. Quem se arrisca ao amor hoje em dia? Será que a sensação vale o quanto pode doer?
Depois de tantas quedinhas dramáticas na adolescência a gente aprende certas coisas; que nem sempre é amor verdadeiro, que parar a vida é inconsequência, que ir com calma faz bem, que deve-se pensar antes de falar, que brigar por mímimos é desnecessário, que olhar nos olhos reconforta...
O melhor fruto colhido de uma decepção é o aprendizado que pode ser cultivado no relacionamento que se escolhe como último. Cometer o mesmo erro numa situação previsível é tolice, como decidir não se evolver com mais ninguém por achar não ter mais escudos.
Tire suas cascas, feche seus olhos e se entregue sem apreensão e indecisão. Pare de pensar no que foi, no que é e no que pode vir a ser. O tempo às vezes também é solução, e o que julgava-se ser obstáculo pode também vir a aproximar. Ninguém sabe como as coisas vão terminar, mas o durante sempre vai depender só de dois, e a partir do momento em que dois seres decidem ser afetáveis ao potencial deles de sentir, eles chegam no seu ápice de humanidade.
sábado, 10 de abril de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Causas e Conseqüências
E quando aquela sensação de "fiz merda" aparece? Como faz? Ela chega sorrateira, pior que azia, enxaqueca ou cólica. Para melhorar irônicamente a sensação, vem a segunda fase desse processo, a sensação de "eu gostei". Como faz pra resolver por favor? E quem disse que há solução? Quando não se sabe o que fazer, não se deve fazer nada, mas aí é que vem outro ponto chave da merdalhada toda, quando você pára e pensa "eu quero agir".
Essa avalanche de sentimentos e sintomas múltiplos que se apresentam de forma descoordenada acontecem com freqüência e em diversos tipos de situações do cotidiano. A vontade inesperada e impulsiva de tomar alguma atitude enquanto o seu lado racional grita para se sentar, tomar um copo de água e relaxar é natural apesar dos males. Se sentir incoerente, solitário ou normal também faz parte da naturalidade.
Para os que estão achando bonitinho essa sucessão de palavrinhas carinhosas, lá vai um exemplo:
Menina encontra Menino.
Menino é engraçado, Menina dá risadinhas.
Menina pensa em não fazer ou aceitar nada que ele faça, Menino pensa em obtê-la.
Menina cogitou a possibilidade ao pensar na negativa.
Menino percebe e analisa.
Pausa para interação: fala, corpo, toque, mente, pensamentos, atitude.
Menina aceita tudo aquilo que aprendeu a dizer não.
Menino não pensa em nada.
Menina se arrepende, pensa em todas as coisas que podem acontecer.
Menino não pensa em nada.
Menina lastima mas gosta.
Menina gosta.
Menina gosta.
Menina não sabe o que fazer.
Menino não pensa em nada.
Menina quer fazer alguma coisa.
O fato é que, essa historinha mal contada significa (talvez não tão claramente) que ela quer tomar atitude, ela gostou dele apesar do que ele foi num prazo curto de tempo incapaz de gerar conclusões objetivas e significativas para ambos. Mas como tudo já começou na merda, a probabilidade de ficar pior ainda é muito maior.
Melhor esquecer?
Essa avalanche de sentimentos e sintomas múltiplos que se apresentam de forma descoordenada acontecem com freqüência e em diversos tipos de situações do cotidiano. A vontade inesperada e impulsiva de tomar alguma atitude enquanto o seu lado racional grita para se sentar, tomar um copo de água e relaxar é natural apesar dos males. Se sentir incoerente, solitário ou normal também faz parte da naturalidade.
Para os que estão achando bonitinho essa sucessão de palavrinhas carinhosas, lá vai um exemplo:
Menina encontra Menino.
Menino é engraçado, Menina dá risadinhas.
Menina pensa em não fazer ou aceitar nada que ele faça, Menino pensa em obtê-la.
Menina cogitou a possibilidade ao pensar na negativa.
Menino percebe e analisa.
Pausa para interação: fala, corpo, toque, mente, pensamentos, atitude.
Menina aceita tudo aquilo que aprendeu a dizer não.
Menino não pensa em nada.
Menina se arrepende, pensa em todas as coisas que podem acontecer.
Menino não pensa em nada.
Menina lastima mas gosta.
Menina gosta.
Menina gosta.
Menina não sabe o que fazer.
Menino não pensa em nada.
Menina quer fazer alguma coisa.
O fato é que, essa historinha mal contada significa (talvez não tão claramente) que ela quer tomar atitude, ela gostou dele apesar do que ele foi num prazo curto de tempo incapaz de gerar conclusões objetivas e significativas para ambos. Mas como tudo já começou na merda, a probabilidade de ficar pior ainda é muito maior.
Melhor esquecer?
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Feliz
O tempo inteiro enquanto escrevo escuto uma voz dizendo: se entregue.
Não posso fingir que não me surpreendi com os fatos desse ano, eu me superei e segui todo meu planejamento :)
Agora meu blog tem um ano, nascido num momento de revolta durante a meia-noite do dia 31 de Dezembro de 2008.
Não posso fingir que não me surpreendi com os fatos desse ano, eu me superei e segui todo meu planejamento :)
Agora meu blog tem um ano, nascido num momento de revolta durante a meia-noite do dia 31 de Dezembro de 2008.
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